Platão
Platão nasceu em Atenas (ou em Égina) em 428 a.C, morreu em 347 a.C. O seu verdadeiro nome era Aristócles, nome do seu avô, sendo Platão uma alcunha que lhe fora atribuída.
Foi discípulo de Sócrates. A condenação deste à morte, homem que ele mais admirava no mundo, considerando-o "o mais justo dos homens", contribuiu de forma decisiva para a sua entrada na Filosofia, morrendo assim o desejo que acalentou durante a sua juventude, de seguir uma carreira politica.
Platão escreveu numerosas obras, a maior parte delas escritas em diálogo. Na maioria dos seus diálogos o interlocutor principal é Sócrates. Os comentadores distribuíram as suas obras por quatro períodos: período da juventude; período de transição; período da maturidade e período da velhice. Obras: Apologia de Sócrates; Ménon; Fédon; O Banquete; A República; Timeu; Críton; Íon.
Foi por volta dos vinte anos que, após estudos completos, se juntou a Sócrates, cujo «ensino» frequenta durante oito anos, ou seja, foi seu discípulo; vocacionado para a poesia lírica e para a tragédia, queima todos os seus rascunhos para se dedicar à filosofia. Foi a Atenas que ele dedicou o seu ensino teórico, fundando a Academia, verdadeira universidade e cadinho de todas as investigações cientificas: é lá que Aristóteles irá formar-se durante cerca de vinte anos, e tantos outros depois dele durante cerca de um milénio. Seria despropositado «resumir» o seu pensamento, somatório de todas as interrogações fundamentais, e que ele deu a público utilizando geralmente o género do «diálogo socrático».
Aristóteles
Aristóteles nasceu em 384 a.C. em Estagira, cidade grega da costa de Trácia, próximo de Pela, capital da Macedónia. Filho de Féstias e de Nicómaco, médio e amigo do Rei Amintas II.
A adolescência vai vivê-la entre livros e para os livros. Todas as perguntas vão nascendo no seu espirito e, eventualmente as respostas. Cumprindo os desejos do pai, vai para Atenas aos 17 anos, frequenta a Academia de Platão onde permanecerá, durante 20 anos, até à morte do seu mestre, em 347 a.C..
Em Assos, Aristóteles fez as primeiras pesquisas de história natural. Mais tarde atravessa o mar e vai para Mitilene, capital de Lesbos, a mítica ilha de Safos. Aí permanece durante 5 anos, dando lições ou simplesmente trabalhando nas suas obras.
Foi em Assos, e acima de tudo, na sua estadia em Lesbos, que Aristóteles desenvolveu muitas das suas investigações no campo da biologia. Em particular, terá sido em Lesbos que Aristóteles iniciou, junto dos pescadores da ilha, as cuidadas observações que realizou sobre peixes e crustáceos, posteriormente publicadas nas Pesquisas sobre Animais.
Chegado a Atenas , em 335/4 a.C., Aristóteles funda a sua própria escola próximo do gymnasium consagrado ao Apolo Lyceum, e nela permanecendo durante cerca de 12 anos.
Aristóteles falece em Cálcis em 322 a.C., um ano depois de ter deixado Atenas, com sessenta e três anos de idade. As cinzas foram inumadas em Estagira, e por sua vontade expressa, as ossadas de sua mulher foram igualmente colocadas no seu túmulo.
Carl von Linné (1707-1778), vulgarmente conhecido por Lineu, foi um notável médico e botânico sueco do séc. XVIII. Classificou uma enorme variedade de seres vivos, sendo frequentemente considerado o pai da taxonomia moderna. Lineu, nasceu em 23 de Maio de 1707, em Stenbrohult, na província de Smaland no sul da Suécia.
Entrou para a universidade de Lund em 1727 para estudar medicina. Um ano mais tarde, transferiu-se para a universidade de Uppsala, a universidade mais prestigiada da Suécia. Entretanto, as suas actividades médicas eram negligenciadas, pois a maioria do tempo de Lineu em Uppsala era gasto a coleccionar e estudar plantas, sua verdadeira paixão.
Sempre com o objectivo de desenvolver o seu sistema de classificação, Lineu organizou uma expedição botânica e etnográfica à Lapónia em 1731 e outra à Suécia central em 1734. Foi à Holanda em 1735, terminou rapidamente o seu curso na universidade de Leiden par estudos complementares. Nesse mesmo ano publicou a primeira edição do seu sistema de classificação natural, o sistema Naturae. Em 1738, praticou medicina e ensinou em Estocolmo, antes de lhe ser concedida uma bolsa em Uppsala em 1741.
Lineu continuou a rever o seu Systema Naturae, e publicou em 1730 Classes Plantarum, em 1751 Philosophia Botanica, em 1753 Species Plantarum e em 1763 Genera Morborum.
Em 1761 foi distinguido com o título de nobre. No entanto, e apesar de tudo o que conseguiu fazer, os seus derradeiros amos foram marcados pela depressão e pessimismo; morrendo na sequência de uma trombose, em 1778.
Carl von Linné
Carl von Linné (1707-1778), vulgarmente conhecido por Lineu, foi um notável médico e botânico sueco do séc. XVIII. Classificou uma enorme variedade de seres vivos, sendo frequentemente considerado o pai da taxonomia moderna. Lineu, nasceu em 23 de Maio de 1707, em Stenbrohult, na província de Smaland no sul da Suécia.
Entrou para a universidade de Lund em 1727 para estudar medicina. Um ano mais tarde, transferiu-se para a universidade de Uppsala, a universidade mais prestigiada da Suécia. Entretanto, as suas actividades médicas eram negligenciadas, pois a maioria do tempo de Lineu em Uppsala era gasto a coleccionar e estudar plantas, sua verdadeira paixão.
Sempre com o objectivo de desenvolver o seu sistema de classificação, Lineu organizou uma expedição botânica e etnográfica à Lapónia em 1731 e outra à Suécia central em 1734. Foi à Holanda em 1735, terminou rapidamente o seu curso na universidade de Leiden par estudos complementares. Nesse mesmo ano publicou a primeira edição do seu sistema de classificação natural, o sistema Naturae. Em 1738, praticou medicina e ensinou em Estocolmo, antes de lhe ser concedida uma bolsa em Uppsala em 1741.
Lineu continuou a rever o seu Systema Naturae, e publicou em 1730 Classes Plantarum, em 1751 Philosophia Botanica, em 1753 Species Plantarum e em 1763 Genera Morborum.
Em 1761 foi distinguido com o título de nobre. No entanto, e apesar de tudo o que conseguiu fazer, os seus derradeiros amos foram marcados pela depressão e pessimismo; morrendo na sequência de uma trombose, em 1778.
James Hutton
James Hutton nasceu em Edimburgo (Escócia), a 3 de Junho de 1726 e faleceu a 26 de Março de 1796 na mesma cidade.
Foi geólogo, químico e naturalista, conhecido por ser o pai do Uniformitarismo e do Plutonismo. Foi pioneiro na interpretação os processos geológicos, sendo por isso considerado o pai da geologia moderna.
Conclui os estudos secundários na cidade onde nascera e ingressou no ensino superior na Universidade de Edimburgo para estudar Direito, no entanto, a área que mostrava mais interesse era a Química. Entretanto, desistiu da carreira jurídica e acabou por se licenciar em Medicina em 1749.
Foi o criador e defensor da escola Plutonista, defendeu na sua obra Teoria da Terra (19795) que o magma era o responsável pela formação de rochas, embora admitisse que a água também intervinha neste processo de formação. Estou as discordâncias angulares e reportou-lhes interesse geológico. Admitiu a impossibilidade de se encontrarem vestígios de rochas correspondentes ao início da história da terra, uma vez que as rochas mais antigas teriam derivado de outras ainda mais antigas, que entretanto, tinham sido destruídas por erosão. Reconheceu a acção dos processos naturais na modelação da superfície terrestre, tais como a erosão, a deposição e a actividade vulcânica.
para Hutton, a composição das rochas do planeta eram a prova de que a terra existiria há muito mais tempo do que o relatado na Bíblia.
Foi o principal impulsionador do Uniformitarismo, segundo o qual a formação de qualquer rocha se pode explicar a partir dos processos que ainda hoje ocorrem, sendo que qualquer alteração geológica é lenta e gradual. este principio constituí uma das bases principais da Geologia.
Foi geólogo, químico e naturalista, conhecido por ser o pai do Uniformitarismo e do Plutonismo. Foi pioneiro na interpretação os processos geológicos, sendo por isso considerado o pai da geologia moderna.
Conclui os estudos secundários na cidade onde nascera e ingressou no ensino superior na Universidade de Edimburgo para estudar Direito, no entanto, a área que mostrava mais interesse era a Química. Entretanto, desistiu da carreira jurídica e acabou por se licenciar em Medicina em 1749.
Foi o criador e defensor da escola Plutonista, defendeu na sua obra Teoria da Terra (19795) que o magma era o responsável pela formação de rochas, embora admitisse que a água também intervinha neste processo de formação. Estou as discordâncias angulares e reportou-lhes interesse geológico. Admitiu a impossibilidade de se encontrarem vestígios de rochas correspondentes ao início da história da terra, uma vez que as rochas mais antigas teriam derivado de outras ainda mais antigas, que entretanto, tinham sido destruídas por erosão. Reconheceu a acção dos processos naturais na modelação da superfície terrestre, tais como a erosão, a deposição e a actividade vulcânica.
para Hutton, a composição das rochas do planeta eram a prova de que a terra existiria há muito mais tempo do que o relatado na Bíblia.
Foi o principal impulsionador do Uniformitarismo, segundo o qual a formação de qualquer rocha se pode explicar a partir dos processos que ainda hoje ocorrem, sendo que qualquer alteração geológica é lenta e gradual. este principio constituí uma das bases principais da Geologia.
Cuvier
Georges Cuvier (1769-1832) foi um famoso naturalista francês, sendo considerado a força dominante das ciências naturais, do seu tempo, na Europa. Nasceu, em Montbéliard a 23 de Agosto de 1769.
Estudou em Stuttgart e em 1975 foi nomeado para ser assistente do Museu de História Natural de Paris, pela recomendação do zoólogo Etienne Geoffroy. Ainda nesse ano foi nomeado membro da Academia das Ciências. Foi a primeira pessoa a reconhecer a extinção das espécies nos registos fósseis, sendo considerado o fundador da Paleontologia e da Anatomia Comparada. Era um especialista em Anatomia e Zoologia, a partir de pequenos fragmentos fósseis reconstituía um animal inteiro, os seus alunos consideravam as suas brilhantes deduções magia.
Em 1799, propôs a Teoria do Catastrofismo. Esta teoria defendia que no decurso da História da Terra, houve uma sucessão de catástrofes (por exemplo: glaciações) que conduziram à destruição dos seres vivos de uma dada região, provocando extinções. A estes períodos de extinção seguir-se-iam períodos de estabilidade em que essas regiões seriam repovoadas com novas espécies, migradas de outros locais. Defensor do catastrofismo, justificava a criação e a extinção das espécies com acontecimentos naturais espontâneos. Segundo Cuvier, as espécies eram fixas e apenas poderiam ser substituídas por outras, migradas de locais mais distantes. Para ele, a constante mudança das espécies, através dos tempos, era claramente função de mudanças globais ou catástrofes.
Cuvier faleceu a 15 de Maio de 1832.
Estudou em Stuttgart e em 1975 foi nomeado para ser assistente do Museu de História Natural de Paris, pela recomendação do zoólogo Etienne Geoffroy. Ainda nesse ano foi nomeado membro da Academia das Ciências. Foi a primeira pessoa a reconhecer a extinção das espécies nos registos fósseis, sendo considerado o fundador da Paleontologia e da Anatomia Comparada. Era um especialista em Anatomia e Zoologia, a partir de pequenos fragmentos fósseis reconstituía um animal inteiro, os seus alunos consideravam as suas brilhantes deduções magia.
Em 1799, propôs a Teoria do Catastrofismo. Esta teoria defendia que no decurso da História da Terra, houve uma sucessão de catástrofes (por exemplo: glaciações) que conduziram à destruição dos seres vivos de uma dada região, provocando extinções. A estes períodos de extinção seguir-se-iam períodos de estabilidade em que essas regiões seriam repovoadas com novas espécies, migradas de outros locais. Defensor do catastrofismo, justificava a criação e a extinção das espécies com acontecimentos naturais espontâneos. Segundo Cuvier, as espécies eram fixas e apenas poderiam ser substituídas por outras, migradas de locais mais distantes. Para ele, a constante mudança das espécies, através dos tempos, era claramente função de mudanças globais ou catástrofes.
Cuvier faleceu a 15 de Maio de 1832.
Lamarck
Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829) foi um naturalista francês do séc.XIX desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos, uma teoria da evolução agora desacreditada. É considerado o fundador do evolucionismo, pois foi o primeiro, em 1809, a apresentar uma teoria explicativa sobre o mecanismo de evolução das espécies.
Através da indicação do Conde Buffon foi trabalhar para o Museu da História Natural de Paris e em 1793 assume o cargo de professor de zoologia nesse mesmo Museu. Em 1778, publicou os três volumes de "Flora Francesa", obra que lhe valeu a nomeação como botânico do herbário real.
Em 1801, apresenta a distinção entre os animais vertebrados e os invertebrados na sua obra intitulada "História Natural dos Animais sem Vértebras". Na "Filosofia Zoológica", de 1809, expõe pela primeira vez a sua teoria de evolução, mais tarde conhecida como lamarckismo.
Darwin
Charles Robert Darwin, nasceu a 12 de Fevereiro de 1809 em Schrewsbury, e morreu a 19 de Abril de 1882, em Dawn, foi um naturalista e biólogo inglês.
Ingressou no curso de Medicina na Universidade de Edimburgo, no ano de 1825, contudo, não se sentiu identificado com o curso, com o intuito de se tornar pastor da igreja ingressou na Universidade de Cambridge. A área de interesse que dedicou toda a sua vida, História Natural, foi despertada por dois professores John Henslow de biologia e Adam Sedgwickint de geologia. No final do percurso Universitário Darwin embarcou numa viagem ao longo do navio inglês Beagle, que lhe proporcionou conhecer vários pontos do globo, e ainda a semelhança entre fósseis e animais que viviam na atualidade. De volta a Inglaterra, em 1836, deu início ao seu estudo científico com base nas experiências e descobertas, publicou a sua obra "Journal of Researches", em 1839.
No ano de 1859, publicou a sua grande obra, "The Origin of Species" by Means of Natural Selection ("A Origem das Espécies" pela Selecção Natural), no entanto os seus conhecimentos sobre Hereditariedade eram poucos o que foi alvo de grande critica pela comunidade cientifica, dadas as faltas de provas e explicações para fundamentar as teorias apresentadas.
Em 1871, publicou a obra "The Descent of Man and Selection in Relation to Sex" ("A Ascendência do Homem e a Selecção em Relação com o Sexo").
Em 1881, publicou "The power of Movement in Plants", nas últimas décadas da sua vida publicou vários livros sobre botânica, nos quais descrevia as observações e experiências que realizou com plantas.Até inicio do século XX as suas teorias foram opostas em causa principalmente pela Igreja.
Foi ainda membro da Royal Society e membro honorário de varias academias de ciência.
Os seus restos mortais podem ser encontrados na Abadia de Westminster.
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